terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

A temporada e o choro

12 de fevereiro de 2008
Da coluna de Cacau Menezes (Renê Müller - Interino)
Quem paga os preços da temporada?
Análises mais aprofundadas a respeito da temporada sempre entram na questão dos preços. Não é novidade que, cada vez mais, Florianópolis cria uma estrutura de lazer voltada para o alto poder aquisitivo. E quem não tem toda essa bala na agulha, a maioria dos locais e dos turistas do verão, passa por alguns tremendos apertos. A coluna já destacou que, em algumas praias, os bares têm cobrado pelas bebidas o quádruplo do que custam em uma loja de conveniência. Mas essa situação vai além, como estão relatando vários leitores. Um reclamou que, ao chegar, segunda-feira de Carnaval, à Lagoa da Conceição, passou por quatro diferentes lugares atrás de um quarto. Queria pernoitar por apenas uma noite. Todos os lugares, todos mesmo, tinham quartos disponíveis, mas obrigavam registro ou pelo menos três diárias com pagamento adiantado.Na última pousada, inclusive, a atendente aconselhou:- Pra ficar só uma noite, o senhor deve se dirigir a um hotel de rede, como o Íbis.No final, o leitor constata: como é que os empresários de turismo e hotelaria, que cobram R$ 180 a diária de um quarto numa pousada, sem café da manhã, sem cabo, sem ar-condicionado e exigem a permanência (ou o pagamento) de no mínimo três dias, vão reclamar do movimento da temporada?

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