sábado, 26 de janeiro de 2008

Ecologia: romantismo x desenvolvimento?
23/Janeiro/2008 Rogério Ribeiro


Nos últimos tempos, a Ecologia tem ganhado um maior destaque na mídia e a outros temas intrínsecos a ela, como desenvolvimento sustentável, aquecimento global, extinção de espécies, entre outros, mas você já se perguntou por quê? “Onde eu entro nessa história toda?” E o que eu posso fazer para melhorar, mesmo que sensivelmente, a saúde do meu país e do planeta?
Creio eu que a primeira resposta é mudar a si mesmo para que comece haver um efeito dominó de mudança benéfica, assim se solidifica na base uma maneira positiva de procurarmos viver em harmonia com a natureza.
Você, leitor, agora deve estar pensando: já ouvi muito essa conversa, discursos românticos e entusiasmados e muito pouco ainda é feito e acaba ficando apenas como mais um falatório “bonitinho”...(segue)

Opinião: Se você quiser, até responder estes assuntos colocados aqui podem ser sua participação. Gostaremos muito de ter retorno aos temas postados aqui. Todos e quaisquer. Até porque creio que não teremos mais dois mil anos de "pregação no deserto" até o fim das árvores, rios, água potável e as suas conseqüencias para nossos descendentes.



Leia o final do artigo http://www.atribunamt.com.br/?p=14362 e opine lá e aqui. Muito obrigado!



Postado por Antonio Barbosa

Vôlei de Praia Banco do Brasil

Presentes à reunião em 22 de janeiro para planejamento da etapa Florianópolis do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, a ser realizado de 21 a 24 de fevereiro de 2008. Representantes da Confederação Brasileira de Vôlei, Banco do Brasil, Federação Catarinense de Vôlei, mais a Sra Cláudia Ferrari - Presidente da Asonseg e Sra Inês Zillioto - proprietária da Pousada Morada das Flores. Várias necessidades foram colocadas à Prefeitura em relação ao espaço a ser utilizado, tais como limpeza, infra-estrutura, aterro e nivelamento do terreno e energia elétrica.

Nova ponte


Nova ponte liga o Condomínio Bom abrigo à praia da Cachoeira, sobre o rio. Facilita demais o acesso dos banhistas, evitando o possibilidade de contrair algum desconforto ou problema de pele, devido às condições da água... Parabéns ao Condomínio, que além da ponte, fará também melhorias como calçamento no acesso interno à ponte, segundo as informações. O projeto teve aprovação recorde pelos órgãos competentes, como FLORAM, e contou com apoio do Instituto Manguezal.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Informação relevante

Fiscalização da Estação de Tratamento de Esgotos de Canasvieiras

Solicitei ao CREA-SC que fizesse uma fiscalização da ETE Canasvieiras.
CREA-SC solicitou que fosse informado quando houvesse indicadores de que a ETE poderia estar lançando esgoto nos canais.
Informado, o CREA-SC procederá da seguinte maneira:
1. Coletará amostras da água e solicitará exame;
2. Confirmada a falha de operação, CREA-SC e Associação Brasileira de Engenharia Sanitária – ABES -SC acionará Ministério Público.
3. Confirmada falha de operação, o responsável técnico pela ART de operação poderia ser multado pelo CREA-SC.
Com base no acordado, solicitei no dia 07/01/2008, que o CREA-SC e ABES realizassem coletas de água. Foram coletadas em três pontos entre 11,30 e 12 horas pelo laboratorista Marcos:
1. Saída de tubulão a frente da SERTE
2. Saída de tubulão ao lado da Avenida Luiz Boiteux Piazza no. 3588 - Cachoeira do Bom Jesus
3. Canal a frente do Posto Praia Brava, próximo ao Sapiens Parque.
Foram realizadas três ações em cada ponto relacionado:
· Uso de aparelho que mede oxigênio dissolvido. No ponto 1 - 0,46; no ponto 2 - 0,26; no ponto 3 - 0,67. A referência para um ponto saudável deveria ser um valor acima de 3.
· Coleta de água para exame bacteriológico. Será realizado em laboratório.
· Coleta de água para exame físico-químico. Será realizado em laboratório.
De posse do laudo do laboratório contratado, estive, em 22/01/2008, em torno de 15 horas, com Engenheiros Rafael e Pablo da ABES-SC nos locais de coleta de amostra de água de 07 01 2008.
Informaram que o relatório das amostras feitas caracterizou poluição nos rios e canais. Tiraram fotos e colheram novas informações. A partir daí, elaborarão laudo técnico até sexta-feira a ser apresentado ao Eng. Paulo Aragão, Presidente da ABES-SC. Este encaminhará ao CREA-SC.
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Otávio Ferrari Filho
32848131 + 99808001Jardim Gizelle 105Cachoeira do Bom JesusFlorianópolis - SC

Lá vem o trem

METRÔ EM FLORIANÓPOLIS

Os presidentes Raul Zucatto (Crea-SC), Abelardo Pereira Filho (ACE), José Carlos Rauen (Senge), Dilvo Tirloni (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis) e Cristina Piazza (IAB-SC) insistem na necessidade de serem retomados os debates e os estudos sobre os gravíssimos problemas de transporte na Grande Florianópolis. Destacam a importância da proposta do metrô de superfície, lançada pelo governador, e alertam para os desafios técnicos, físicos e financeiros que o projeto enfrentará.
O ofício enfatiza que "é incontestável o explosivo crescimento populacional de Florianópolis ocorrido na última década", lamentando "a omissão do poder público em relação à questão, nas três esferas governamentais (município, governo estadual e governo federal)". E destaca que as conseqüências desta situação caótica são "alarmantes".
"Os prejuízos já são elevados e em pouco tempo serão maiores, comprometendo a produção e a produtividade das pessoas", prossegue, citando filas, perda de tempo nos congestionamentos, irritação, aumento do consumo de combustíveis, tempo menor para filhos e famílias, além de graves reflexos nas atividades econômicas, especialmente o turismo. Finalmente, adverte que a ausência de um debate profundo e técnico, com a participação da população, pode levar a um sistema de transporte público inoperante, que não resolverá os graves problemas.

Fonte: Diário Catarinense – Coluna Moacir Pereira

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

ATA REUNIÃO PLANO DIRETOR

Por ser de grande interesse, abaixo a ata da última reunião de 2007 ref ao Plano Diretor, do Distrito de Cachoeira do Bom Jesus. Documento exposto também no blog fonte, citado ao final do documento.

Ata Reunião 12/12/2007.
Assuntos tratados na Reunião conjunta dos Distritos de Cachoeira e Canasvieiras, no dia 12/12/2007 às 19:30h, no galpão da SERTE.


Reunião sobre o assunto do Engordamento e revitalização da Baía de Canasvieiras. A pauta estava organizada para a apresentação de representante da empresa contratada, pelo Governo do Estado em 2000, para realizar os estudos e projeto de alargamento da faixa de areia das Praias de Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus e Ponta das Canas.
O palestrante era o seguinte:

- Eng° Ricardo Muller Arcari da Empresa Socioambiental Consultores.

A reunião iniciou as 19:30h, contando com a presença de 36 moradores, representantes de entidades civis e de grandes empreendimentos previstos para a região. O Eng° Arcari iniciou falando das características gerais das praias, da importância da duna frontal (ou ante-duna) como zona de recarga para a manutenção da faixa de areia da praia. Essa duna frontal é fixada pela vegetação de restinga, nesta porção caracterizando-se por plantas rasteiras nas quais as raízes funcionam como fixadoras da areia. Caso essa vegetação seja retirada, ou caso seja feito aterramento para construção de edificações sobre a duna frontal, esta praia irá, inequivocadamente, estreitar sua faixa de areia com o passar dos anos. Quando sob a atuação de um ambiente com baixa energia de ondas por um longo período, uma porção da praia pode se recompor, porém, sempre que a energia aumenta – com a entrada de uma ressaca ou grande ondulação, por exemplo – esta praia irá perder sedimentos (neste caso, areia) e estreitar, necessitando novamente de um longo período de baixa energia para se recompor, dificilmente voltando, porém, ao que era antes. Na foto inicial uma representação de como, mesmo em um ambiente mais frequentemente de baixa energia, como é o caso da Baía de Canasvieiras, pode haver eventos excepcionais de alta energia atuando, com ondas de até 1m na praia. O Governo do Estado contratou a Socioambiental por duas vezes, para fazer o projeto de engordamento, sendo que o projeto entregue em 1999 foi substituído pelo de 2001 após estudos mais aprofundados na granulometria e tamanho do pacote da zona de empréstimo de sedimentos (de onde a areia será dragada); na necessidade dos espigões (molhes); e na largura e inclinação da faixa de praia. O de 1999 também não contemplava a praia de Ponta das Canas e parte da praia de Cachoeira. No projeto de 2001, que é o que se pretende viabilizar a execução, foram previstos apenas 2 espigões, funcionando como proteção à praia e para manter as barras do Rio do Brás e da Lagoa das Gaivotas sempre abertas, servindo, ainda, de atracadouro para embarcações. Este projeto ainda está sem EIA/RIMA (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental), o que pode levar mais alguns anos para a sua implementação. A jazida de areia (zona de empréstimo) localiza-se no meio da Baía há cerca de 2 km da praia, tem 80 hectares de área e 3 a 4 metros de espessura. O estudo das ondulações mostrou estabilidade, sendo desnecessários os outros espigões previstos no projeto de 1999, pois constatou-se baixa erosão praial. Próximo à Lagoa das Gaivotas, à oeste do espigão, nos modelos estudados haveria erosão por conta do próprio espigão. A Baía de Canasvieiras tem 7,3 km de praia, desde a Ponta dos Morretes até a Ponta das Canas e o projeto atenderá 5,4 km dessa faixa de praias. O urbanismo e o tratamento paisagístico dos detalhamentos do projeto foram idealizados pensando numa transição harmônica entre a área urbana e o mar. Para que o aterro não se dissipe da mesma forma como a praia perdeu areia, o projeto prevê dunas artificiais de 5 a 10 m de largura e 0,5 a 1,5 m de altura, funcionando como a duna frontal. No projeto consta passeio para pedestres com árvores e, entre a testada das propriedades e a calçada, vegetação arbustiva. O valor da execução gira em torno de R$ 30.000.000,00 (30 milhões de reais), incluído o custo de urbanização. Encerramento da apresentação. Marne (Rep. Distrital de Canasvieiras) pergunta sobre a influência do fenômeno da regressão e transgressão marinha e do aquecimento global no projeto. O morador Luiz Netto (Amangue) perguntou quem irá pagar pela obra, considerando que ela consertará, em partes, erros de quem invadiu a faixa de praia e, ainda por cima, será beneficiado. Reafirma que são as construções ou ruas sobre a duna frontal que é o que, com o tempo, acarreta o estreitamento da praia. Outro morador, representando pescadores, diz que a comunidade quer a Lagoa das Gaivotas permanentemente com sua barra aberta para a entrada e saída de embarcações. Luiz Netto diz que é necessário um estudo mais aprofundado de impacto de obras sobre a Lagoa. Morador Gonzaga pergunta se existe alguma obra de engenharia que possa ajudar a preservar a Lagoa e desassoreá-la. Sugere exigir-se da comunidade um posicionamento sobre a preservação da Lagoa da maneira que se encontra, se deve ser preservada mas deve haver uma obra de recuperação ou se apenas deve haver uma obra que crie algum potencial turístico-econômico ou de uso para a comunidade. Um morador antigo contou que a Lagoa já esteve assoreada há 100 anos, depois teve até 5m de profundidade onde podia-se pescar e guardar barcos grandes. O Eng° Arcari disse que possivelmente o despejo de esgoto pode ter contribuído com parte dos sedimentos que assorearam a Lagoa. Porém, no início dos anos 90 foi aberta uma barra pelo lado norte, durando por 2 anos. Porém essa abertura ao norte, ficando de frente para as ondulações e correntes pode ter facilitado a entrada de sedimentos na lagoa. Outro fator que pode ter contribuído foi o aporte de sedimentos erodido dos morros próximos, logo atrás da Lagoa, que foram desmatados e recortados para construção de casas, sendo carregados pelos rios e canais que deságuam na Lagoa. Todas essas hipóteses devem ser consideradas separadas ou em conjunto. Morador diz que estão se perdendo as gerações de filhos de pescadores, que hoje seriam uns 250 filhos só em P. das Canas. Eles desistem de seguir a atividade dos pais pois não vêem futuro na profissão e temem perder os barcos nas ressacas. A Lagoa é importante economicamente. É um porto seguro para os barcos. Fora, no meio da baía, eles não têm segurança. Os próprios pescadores não querem que seus filhos tornem-se pescadores por conta disso. Por isso, para eles, recuperar a Lagoa das Gaivotas é fundamental. Na opinião dos pescadores um projeto de desassoreamento da Lagoa resolveria o problema. Para Arcari, existe uma quantidade muito grande de matéria orgânica (esgoto) e sedimentos marinhos (areia) na Lagoa. Gonzaga sugeriu incluir no plano diretor 2 projetos distintos: o da orla, incluindo engordamento das praias, e o de revitalização da Lagoa. A plenária manifestou-se em favor desses projetos. Um pescador diz que a Lagoa deve ser dragada e tratada para servir novamente aos pescadores. Do jeito que está, ela encontrou condições favoráveis para que o mangue “tomasse conta”. Por conta do assoreamento, a profundidade ficou ideal para a expansão da vegetação de mangue. Outro morador diz que quando começa a temporada a Lagoa fica tomada de óleo dos restaurantes, que vêm ao final do dia despejar na Lagoa já que não encontram local adequado para esse fim. Outros assuntos ou problemas foram abordados porém, gerando muita confusão e conversas paralelas impedindo a compreensão geral do que se estava discutindo. A reunião encerrou-se por volta das 22h.

Publicada em distrito de cachoeira

Pier em Canasvieiras

Prefeito apresenta projeto do Píer de Canasvieiras ao Ministro

A praia de Canasvieiras, uma das preferidas dos turistas estrangeiros, especialmente dos argentinos, poderá ganhar um píer turístico para o fortalecimento da indústria de cruzeiros marítimos em Florianópolis. O projeto foi apresentado pelo prefeito Dário Berger, terça-feira (15/01), ao Ministro-chefe da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, que mostrou interesse em apoiar a iniciativa. “Um projeto desses, bem preparado como está, tem boas chances de ser aceito por um grupo privado, ou pelo Ministério do Turismo. Podemos dar suporte técnico”, disse o ministro.

Participaram do encontro o deputado federal Djalma Berger e os secretários Mário Cavallazzi (Turismo), Aurélio Remor (Obras), Átila Rocha dos Santos (Habitação e Saneamento Ambiental) e Paulo Arenhart (Comunicação Social), além de assessores dos governos federal e municipal.

De acordo com o Secretário de Obras Aurélio Remor, o píer vai melhorar as condições do receptivo turístico aos grandes navios que costumam visitar a cidade na temporada. Segundo ele, Florianópolis recebe uma média de mil desembarques por cada transatlântico que passa pelo município, enquanto a média nacional é de 700 pessoas por navio. Com o píer, a cidade poderia receber uma média de 50 navios por ano, 30 a mais do que recebe hoje. “Com a melhoria da infra-estrutura náutica para receber esse tipo de transporte poderíamos estender a temporada na cidade para o período de novembro a março”, explicou Remor.

Atualmente, os transatlânticos não têm como chegar próximo à orla por causa da pouca profundidade da água. O transbordo dos passageiros é feito por embarcações de apoio, que levam os turistas até o atual trapiche, em Canasvieiras. O Secretário de Turismo Mário Cavallazzi frisou que essa dificuldade levou algumas empresas a procurar outros municípios como ponto de parada dos navios. Contudo, a idéia não foi bem aceita pelos passageiros e os cruzeiros, aos poucos, estão retornando à capital catarinense. “É que muitos turistas estão preferindo ficar no navio a desembarcar nesses locais”, ressaltou.

O projeto de construção do Píer Turístico, desenvolvido pela prefeitura em parceria com a Santur, prevê a revitalização da orla de Canasvieiras com o engordamento da faixa de areia e a reurbanização da Rua Antenor Borges, junto à praia. Propõe ainda o tratamento paisagístico local com plantio de vegetação adequada e instalação de equipamentos esportivos, de lazer e contemplação, bem como a construção de uma nova estrutura de apoio terrestre com lojas de artesanato, posto de informações turísticas e o píer para atracação de grandes embarcações.

Até março, a Secretaria de Obras pretende concluir os projetos ambientais e a parte de engenharia para dar início à convocação das audiências públicas e consultas aos órgãos ambientais. Ainda este mês o secretário Aurélio Remor deve viajar a Santos (SP) para conhecer o projeto de revitalização turística que está sendo realizado numa área junto ao porto da cidade e buscar novos subsídios.

Publicado no site da Prefeitura Municipal de Florianópolis, em 15 de janeiro de 2008.

Opinião: Resta saber se vai avançar, ou fica apenas no papel, como o projeto do centro de convenções, a praça pública, o próprio engordamento da praia e a revitalização do trapiche.

Bandeira Azul para o Santinho

Bandeira AzulEstá definido: a FloripAmanhã será a Ong responsável pela Praia do Santinho na busca pela conquista da Bandeira Azul. O folder com as informações gerais está em fase de conclusão e a placa informativa, que será fixada na praia, já está pronta. A placa informará os visitantes sobre a vegetação e a fauna existentes no local, além de indicar serviços como banheiros, postos de informações, lixeiras, transporte, etc. Tanto a placa como o folder trazem ainda dicas de como colaborar para o equilíbrio e a preservação da praia (veja as dicas no folder).

“O selo é muito importante para a cidade e o estado”, acredita a presidente Anita Pires. Para ela, essa “grife” internacional servirá para qualificar os serviços e promover sustentabilidade ambiental. “Servirá também para promover a conscientização entre turista e moradores quanto à preservação e cuidado com as praias e a cidade. Ou cuidamos, ou perdemos a qualidade de vida”, completa.

Publicado em www.floripamanha.org em 16/01/08 às 20:58.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Muita gente de olho

Sinal de alerta ligado para o meio ambiente
Por Redação - de Brasília
Jornal Correio do Brasil
19/1/2008 12:33:03

Uma série de denúncias internacionais, formuladas por cientistas do país e do exterior, sobre a questão do desmatamento e das queimadas às florestas brasileiras, levou o Comitê Interministerial sobre Mudanças Climáticas, instalado no último dia 17, a traçar diretrizes específicas, determinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para um plano nacional que estudará formas de minimizar as mudanças do clima por meio da redução das emissões de gases, reflorestamento e manejo de florestas, adaptação às condições regionais, pesquisa e desenvolvimento, bem como capacitação de material humano.

A informação é da secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, do Ministério do Meio Ambiente, Telma Krug, que neste sábado concedeu entrevista a uma rádio estatal brasileira. De acordo com a secretária, essas linhas básicas irão direcionar o comitê com relação à futura criação de uma política nacional sobre o tema. Ela disse que o comitê possui representantes de 16 ministérios, de alguma forma ligados à questão, como Agricultura, Ciência e Tecnologia, Reforma Agrária, Saúde, Transportes e Casa Civil.

O Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas também tem assento no comitê como convidado.Telma Krug disse que o Brasil já dispõe de alguns estudos científicos que identificam vulnerabilidades, mas salientou que é muito difícil prever exatamente como vão ocorrer as mudanças, "até porque os impactos esperados variam de acordo com a região", disse ela.

- De modo geral - acrescentou - o que se associa a mudanças climáticas são alterações na temperatura média da superfície e elevação do nível do mar, bem como freqüência e intensidade de fenômenos meteorológicos. Com essas previsões, cabe ao comitê sugerir ações preventivas contra eventuais ocorrências a serem provocadas por mudanças no clima.
Link para o jornal

OPINIÃO: O problema é gravíssimo, isso se sabe. O plano do governo é gerar um estudo, sob prisma de grande amplitude. Muito tempo passará até que o estudo gere ações concretas. Enquanto isso, a situação piora. A pressão internacional sobre o Brasil vem aumentando, até pelo fato de que tudo o que afeta Meio Ambiente, afeta a todos e o mundo todo.
Antonio Barbosa

Pontos Impróprios

Veja a animação do Diário Catarinense, referente ao relatório de 18 de janeiro da FATMA.
Animação

sábado, 19 de janeiro de 2008

A Bandeira Azul

O que é o Programa Bandeira Azul?

O Programa Bandeira Azul nasceu na França em 1985. Os primeiros municípios costeiros franceses foram contemplados com a Bandeira Azul tendo como base critérios de tratamento de esgoto e qualidade de água de banho. Em 1987 iniciou-se a escala européia, integrada no programa do Ano Europeu do Ambiente. Esta iniciativa da FEE (Foundation for Environmental Education) tem como objetivo elevar o grau de conscientização dos cidadãos em geral e dos tomadores de decisão para a necessidade de se proteger os ambientes marinhos, costeiros e lacustres e incentivar a realização de ações que conduzam à resolução dos problemas existentes.Unindo a educação e a informação para promover a qualidade de praias e marinas, e assim contribuir para melhoria dos ambientes costeiros, o Bandeira Azul é um selo de certificação ambiental para o litoral. Para obter a certificação, as praias ou marinas candidatas à Bandeira Azul devem cumprir diversos critérios nas áreas de educação ambiental, informação e sinalização de segurança aos usuários, e de qualidade da água e do meio ambiente costeiro.Em 2005, a certificação Bandeira Azul foi concedida a 2.444 praias e 632 marinas em todo o mundo. Muitos países de diferentes continentes participam do programa, entre eles: Bélgica, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Lituânia, Países Baixos, Noruega, Portugal, Eslovênia, África do Sul, Suécia, Turquia e Reino Unido. Além destes, cinco países caribenhos, Porto Rico, Bahamas, Jamaica, Barbados e República Dominicana, e o Chile e a Nova Zelândia estão em fase piloto. Marrocos, Canadá, Polônia, Malta, Rússia, Bangladesh, República Checa e o Brasil estão trabalhando no estabelecimento do programa e aguardam começar a fase piloto em breve. Desde o dia 18 de junho de 2007, o Brasil faz parte dessa rede internacional que implanta o Programa Bandeira Azul. O Instituto Ambiental Ratones (IAR), OSCIP sediada em Florianópolis, é o representante nacional do programa Bandeira Azul (Operador Nacional).

Fonte: Instituto Ambiental Ratones (http://www.iarbrasil.org.br)

O Grupo Norte Azul trabalha para obter condições de incluir a Cachoeira do Bom Jesus no grupo de praias piloto do Programa Bandeira Azul. Para isso a colaboração de todos, moradores, turistas, grupos, escolas, associações, pescadores, crianças e adultos é fundamental. As melhorias que virão, seguem além da Bandeira Azul, representam mais qualidade de vida, melhores condições ao turismo, mais renda e emprego, melhoria de infra-estrutura de saneamento, segurança, educação ambiental, serviços e diversas outras interrelações.

Novo Boletim da Fatma - 18 janeiro 2008

Fatma divulga 8º relatório de balneabilidade
O relatório mostra que o número de pontos impróprios para banho se manteve, em relação ao último relatório, mostrado na semana passada. Na semana passada foram 56 pontos, nesta são 55. Um ponto é considerado impróprio para banho quando em mais de 20% de um conjunto de amostras coletadas nas últimas 5 semanas anteriores, no mesmo local, for superior a 800 Escherichia coli por 100 mililitros ou quando, na última coleta, o resultado for superior a 2000 Escherichia coli por 100 mililitros. A pesquisa de balneabilidade é um trabalho realizado sistematicamente pela Fatma desde 1976, seguindo as normas da Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
As coletas são feitas mensalmente de abril a novembro e semanalmente de dezembro a março. O relatório completo está no site http://www.fatma.sc.gov.br.
Quatro pontos foram considerados impróprios em Canasvieiras, Cachoeira do Bom Jesus, Ponta das Canas e Lagoinha.
Veja o relatório de 18 de janeiro de 2008 em:
http://www.fatma.sc.gov.br/upload_admin/noticias/FATMA/Relatório20072008-08.pdf
Antonio Barbosa

Flocke, a "namorada" de Knust

Zoológico de Nuremberg batiza ursa de 'Flocke'
Publicada em 18/01/2008 às 14h32mO Globo Online

NUREMBERG, Alemanha - A pequena ursinha polar do jardim zoológico de Nuremberg, na Alemanha, separada da mãe para ser alimentada com mamadeira, foi batizada nesta sexta-feira de Flocke (floco). A instituição recebeu cerca de 30 mil sugestões de nomes e o oficial foi anunciado nesta manhã pelo prefeito da cidade, Ulrich Maly. A comoção popular gerada trouxe caos ao site criado pela prefeitura da cidade para receber dicas nomes. A porta-voz do zôo, Alexandra Foghammar, havia informado no sábado que desde o lançamento do site, há uma semana, a cada hora eram recebidos 300 e-mails novos, enviados tanto da Alemanha como de outros países, como Japão, Rússia e Estados Unidos.
Lina, França, Nibs e Aicha foram alguns dos nomes mais sugeridos para a pequena fêmea, que tem quase cinco meses e já havia sido batizada pela imprensa alemã de "Flocke" (floco). Outro nome dado à filhote foi "Knutschi", um trocadilho entre "knutschen", "beijoqueiro" em alemão e Knut , o famoso urso polar do zôo de Berlim.
O animal foi separado há duas semanas de sua mãe, a ursa Vera, depois que esta começou a mostrar sinais de irritação. Se a criação da ursinha seguir o curso previsto, ela poderia ser apresentada ao público no final de março ou início de abril. O centro procura agora outro filhote de urso, polar ou pardo, para ajudar à socialização da ursinha e para que possa crescer junto com algum membro de sua espécie.
A direção do zoológico foi duramente criticada depois que dois filhotes de outra das ursas do parque, Wilma, foram devorados pela mãe após terem morrido.

Dez Mandamentos

Os Dez Mandamentos do Amigo do Planeta (Parte 1)
"Só existem dois dias do ano em que não podemos fazer nada. O ontem e o amanhã.” Mahatma Ghandi

1. Só Jogue Lixo no Lugar Certo
O lixo que jogamos em qualquer lugar volta para nossa casa através de ratos, moscas, mosquitos que trazem doenças, além de tornar onde vivemos um lugar feio e desagradável. Cada pessoa produz por dia cerca de meio quilo de lixo. Multiplique isso pela população de sua cidade para ter idéia do tamanho do problema. Custa muito dinheiro de impostos para limpar as ruas, praças, praias, dar destino final ao lixo. Dinheiro que podia estar sendo usado para outras obras e serviços para a melhoria da cidade. A cidade, a escola, a casa mais limpa não é a que mais se varre, é a que menos se suja! Um Amigo do Planeta só joga seu lixo nos locais apropriados, ou guarda no bolso e traz para colocar na lixeira ou reciclagem da própria casa.
2. Poupe Água e Energia
A água não sai da parede. Ela vem de rios e mananciais que estão sendo agredidos pela poluição e pelo desmatamento, o que torna a água potável cada vez menos disponível, e eleva seu custo de tratamento. A energia também não sai da parede. Para ser gerada é preciso afogar rios e terras férteis, deslocar populações, ou usar recursos não renováveis como petróleo e carvão ou criar riscos e lixo perigoso como o nuclear
3. Não Desperdice
Escolha consumir o necessário. Resista ao modismo que nos obriga a trocar de carro, roupa, bens. Além de gastar dinheiro desnecessariamente, desperdiçamos recursos naturais, poluímos o Planeta. Diga não a produtos supérfluos ou feitos para durar pouco; ou que gastem muita energia ou água; ou que contaminem o meio ambiente; ou descartáveis cujas embalagens não retornam aos fabricantes. Escolha usar sacolas de pano e caixas para suas compras. Evite as sacolas de plástico. Escolha alimentos e produtos naturais e evite os industrializados
4. Cuide dos Animais e Plantas
Os animais – assim como as plantas (“A Vida Secreta das Plantas”) - sentem dor, têm emoções, sofrem. Eles tem tanto direito à vida, à liberdade, ao bem estar quanto nós. Seja responsável com os animais e as plantas sob sua responsabilidade. Não deixe que sofram desnecessariamente, cuide para que tenham água, alimento, conforto. Recuse a se divertir em rodeios e circos com a dor e o sofrimento dos animais. Recuse produtos e alimentos que não respeitam a dor e o sofrimentos dos animais. Empreste sua voz às plantas e animais que sofrem por que eles não tem como se defender.
5. Cuide das Árvores
Ajude a defender as árvores e florestas existentes. Denuncie as agressões. Plante novas árvores e cuide delas com carinho e respeito. Recuse comprar madeiras e móveis que não comprove a origem ecologicamente correta e legal. Utilize os dois lados da folha de papel. Faça coleta seletiva em sua casa e encaminhe o papel para reciclagem.
Antonio Barbosa

Vou de bicicleta

Prefeituras européias interligam ciclistas ao sistema de transporte público e sem querer inventam uma moda de verão
Patu Antunes, de Barcelona
Originalmente enviado por Otavio Ferrari Filho

Barcelona, a cidade cosmopolita e agitada da Espanha para onde afluem os jovens e modernos do mundo inteiro, é feita quase toda de subidas, descidas e, na parte mais antiga, ruelas tortuosas. Nesse pouco propício cenário, o sucesso do verão passado foi a bicicleta de três marchas, vermelha e branca, que compõe a frota do Bicing, a mais nova alternativa de transporte público da cidade. O Bicing foi inaugurado pela prefeitura, sem nenhuma campanha publicitária, e previa num primeiro momento ter 15.000 usuários inscritos para as 1.500 bicicletas disponíveis. Em cinco meses de vigência, chegaram a 90.000 as pessoas cadastradas, sendo 20.000 usuários diários, com o sistema ficando sobrecarregado com a procura.Inaugurado no fim de março de 2007, o Bicing pôs a população de Barcelona para pedalar. Alguns números do novo serviço público na Espanha:
BICICLETAS: 1 500 (previstas 3 000 até o fim de 2007)
PONTOS:120 (200 até o fim do ano passado), ao lado de estações de metrô e ônibus INSCRIÇÃO: Pela internet. O usuário se identifica, fornece o número do cartão de crédito e recebe um cartão de acesso pelo correio
INSCRITOS: 90 000
TAXA ANUAL: 24 euros (percursos de até 30 minutos)
"No começo sempre tinha bicicleta sobrando. Agora não dá para sair de casa esperando encontrar alguma disponível na estação mais próxima", lamenta a advogada Núria Solé, 46 anos, ciclista pioneira. A descoberta da bicicleta como transporte público começou a se difundir por cidades européias, aproveitando o calor do verão no Hemisfério Norte. Na Espanha o serviço foi implantado em mais de vinte cidades. É só entrar, pegar, usar e devolver em outro ponto. O serviço funciona sem interrupções às sextas e aos sábados e das 5 da manhã à meia-noite nos outros dias. "O Bicing é um complemento, para ser usado com outros meios de transporte. Funciona bem justamente porque é rotativo, ou seja, todas as bicicletas são de todos", explica Ramón Ferreiro, porta-voz da Barcelona Serveis a la Mobilitat, órgão que administra o serviço.
Em julho, a onda chegou a Paris, com adesão retumbante: em um mês, amealhou mais de 1 milhão de inscrições de pessoas interessadas em pedalar as 11.000 bicicletas disponíveis.
Na França, a cidade de Lyon foi a pioneira. Em 15 de julho, Paris inaugurou o Vélib (de vélo, bicicleta, e liberté, liberdade), que já nasceu grande: 750 estações para 11.000 bicicletas cinzentas um tanto feiosas, mas que ganham um charme especial quando conduzidas por usuárias com o inconfundível chic français. O Vélib funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, e virou a alternativa de transporte dos jovens de madrugada. Da 1 em diante é "hora do rush" de bicicletas. Há normas rigorosas, como só circular em avenidas largas, que são invariavelmente descumpridas; as principais reclamações de pedestres e motoristas são que ciclistas não param em sinal vermelho (71%), não utilizam nenhum tipo de iluminação (51%) e andam na contramão (29%).